INSPIRAÇÃO
De onde me vem estas fome e sede que sinto,
De tudo saber, de tudo entender ou mesmo ver?
De onde me vêm estas lágrimas do sal da vida
Que percorrem os oceanos internos do meu SER?
Será que encontro em mim aquela transcendência
De tudo transformar, agora, num passe de magia?
Será que consigo sentir, na intimidade, a essência,
Que é como o útero materno de toda esta alquimia?
Do mundo sinto as dores, as alegrias e as tristezas
Dos olhares, dos esgares, dos sorrisos e das emoções
Dos actos altruístas, das entregas, que são como riquezas
E que brotam em jorros das profundezas dos corações
Sou eu que escrevo estas palavras que galgam como rios
Por entre as margens e as pedras que as bordejam?
Serei eu como as aves que volteiam os ares e soltam pios
E são seres inteiros e livres, estejam elas onde estejam?
Ou então serei eu que deixo que em mim tudo se faça
Numa auto-descoberta inenarrável de outra dimensão?
Será que toda a Vida Una e magistral, que por mim passa,
Numa explosão cósmica, se expressa em meu coração?
E vejo todo o meu inteiro SER que se descobre AGORA
Como estando ligado a tudo o que existe e se manifesta
E percorre todo o espaço sideral sem qualquer demora
Fazendo de todos os momentos uma completa festa
E sinto-me livre! Livre para decidir o rumo da caminhada
Pronto para mudar de direcção em cada curva e esquina
Pois na inspiração deste amanhecer duma nova alvorada
Neste Universo sou apenas uma semente tão pequenina
Sinto o Mundo dentro de mim! Toda a potencialidade!
Sou um campo quântico, mãe pai de todas as realizações,
Que num momento se solta e noutro é uma singularidade
Que move e me inspira, para tocar todos os outros corações
Ó Inspiração que sinto e sou sem quaisquer reservas
Faz em mim o teu papel e sem desfalecimentos, voa
Por montes, mares, planícies e campos com ervas
Matizados de todas as cores e tons. Tudo em mim ecoa!
Lisboa, 23/Maio/2009
José António
De onde me vem estas fome e sede que sinto,
De tudo saber, de tudo entender ou mesmo ver?
De onde me vêm estas lágrimas do sal da vida
Que percorrem os oceanos internos do meu SER?
Será que encontro em mim aquela transcendência
De tudo transformar, agora, num passe de magia?
Será que consigo sentir, na intimidade, a essência,
Que é como o útero materno de toda esta alquimia?
Do mundo sinto as dores, as alegrias e as tristezas
Dos olhares, dos esgares, dos sorrisos e das emoções
Dos actos altruístas, das entregas, que são como riquezas
E que brotam em jorros das profundezas dos corações
Sou eu que escrevo estas palavras que galgam como rios
Por entre as margens e as pedras que as bordejam?
Serei eu como as aves que volteiam os ares e soltam pios
E são seres inteiros e livres, estejam elas onde estejam?
Ou então serei eu que deixo que em mim tudo se faça
Numa auto-descoberta inenarrável de outra dimensão?
Será que toda a Vida Una e magistral, que por mim passa,
Numa explosão cósmica, se expressa em meu coração?
E vejo todo o meu inteiro SER que se descobre AGORA
Como estando ligado a tudo o que existe e se manifesta
E percorre todo o espaço sideral sem qualquer demora
Fazendo de todos os momentos uma completa festa
E sinto-me livre! Livre para decidir o rumo da caminhada
Pronto para mudar de direcção em cada curva e esquina
Pois na inspiração deste amanhecer duma nova alvorada
Neste Universo sou apenas uma semente tão pequenina
Sinto o Mundo dentro de mim! Toda a potencialidade!
Sou um campo quântico, mãe pai de todas as realizações,
Que num momento se solta e noutro é uma singularidade
Que move e me inspira, para tocar todos os outros corações
Ó Inspiração que sinto e sou sem quaisquer reservas
Faz em mim o teu papel e sem desfalecimentos, voa
Por montes, mares, planícies e campos com ervas
Matizados de todas as cores e tons. Tudo em mim ecoa!
Lisboa, 23/Maio/2009
José António
(Foto dw Isabel).