"Olhar" não, VER!
Quando será que conseguiremos VER algo, alguém ou alguma coisa, sem que a nossa mente condicionada interponha primeiro todos os seus conceitos, noções e ideias?
É que, assim, não vemos AQUILO QUE É, mas antes a "noção" que temos do que estamos a ver.
A esta nova maneira de ver, sem ideias já feitas, chamamos OLHAR INOCENTE, tal como o de uma criança que apenas observa, sem fazer comentários.
É que esta forma de olhar é a única maneira revolucionária de VER AQUILO QUE É.
À outra forma de olhar, chamamos "mente condicionada".
Mas, se olharmos sem juízos de valor, com a INOCÊNCIA da criança, só isso já revoluciona totalmente o nosso modo de VER.
José António
Lisboa, 01 de Fevereiro de 2009.
"Abri os olhos...
A Luz entrou por mim
Como quem abre caminho
Iluminando o interior...
A beleza de tudo
Bateu em mim
Como um coração em sobressalto.
VER!
Que Bênção luminosa consciente!
Olho-te e o meu olhar é uma carícia.
Sem juízos, mas nunca indiferente,
A ternura do olhar
É suave como a simples Alegria."
Poema de Isabel em 01/01/09.
(Foto de Isabel).