RESPOSTA ao 3º. Desafio do ERMIT@:
José António:
A CRIANÇA pela MANHÃ corria
Alheia a qualquer OBSTRUÇÃO
Rumo àquela profunda alegria
Que lhe inundaria seu coração
Sua SILHUETA era liberdade
Ao AFASTAR o ORVALHO matinal
Indiferente à VULNERABILIDADE
Em demanda do Santo Graal
Seu CONSELHEIRO interior
Em voz baixa lhe murmurava:
A MORTE é uma TAPEÇARIA
Que, com a vida, nunca acaba
A alegria por fim a si chegou
EXPONENTE duma eterna CENA
O sol por fim alcançou
Entregue ao momento. Sem pena!
ISABEL:
A MORTE é o EXPONENTE
De uma vida bem vivida:
A CRIANÇA de repente
Tornou-se um homem diferente
E viveu toda uma vida...
Ao morrer, viu perpassar
Como uma TAPEÇARIA,
Tido o que fez rir ou chorar,
A PENA, a dor e a alegria...
Veloz e em SILHUETA
Viu da vida todos os contornos...
Sentiu a VULNERABILIDADE
De se AFASTAR dos seus sonhos
E de tudo o que conhecia...
Sentia que perdia
Da vida o alento
E, em dado momento,
Desejou um CONSELHEIRO
Que ajudasse a passar
Este momento primeiro
Do outro lado do olhar...
Ultrapassando a OBSTRUÇÃO
Criada pelo seu passado,
Abrindo o seu coração
Ao que lhe reserva o fado,
Descobre que cedo chega
Ao outro lado da MANHÃ,
Onde reluz o ORVALHO
E nenhuma prece é vã.
E com essa confiança
Recupera a CRIANÇA
Que em tempos foi, e avança
Em direcção à Liberdade
E à Terra da Verdade.
ISABEL e JOSÉ ANTÓNIO
A CRIANÇA pela MANHÃ corria
Alheia a qualquer OBSTRUÇÃO
Rumo àquela profunda alegria
Que lhe inundaria seu coração
Sua SILHUETA era liberdade
Ao AFASTAR o ORVALHO matinal
Indiferente à VULNERABILIDADE
Em demanda do Santo Graal
Seu CONSELHEIRO interior
Em voz baixa lhe murmurava:
A MORTE é uma TAPEÇARIA
Que, com a vida, nunca acaba
A alegria por fim a si chegou
EXPONENTE duma eterna CENA
O sol por fim alcançou
Entregue ao momento. Sem pena!
ISABEL:
A MORTE é o EXPONENTE
De uma vida bem vivida:
A CRIANÇA de repente
Tornou-se um homem diferente
E viveu toda uma vida...
Ao morrer, viu perpassar
Como uma TAPEÇARIA,
Tido o que fez rir ou chorar,
A PENA, a dor e a alegria...
Veloz e em SILHUETA
Viu da vida todos os contornos...
Sentiu a VULNERABILIDADE
De se AFASTAR dos seus sonhos
E de tudo o que conhecia...
Sentia que perdia
Da vida o alento
E, em dado momento,
Desejou um CONSELHEIRO
Que ajudasse a passar
Este momento primeiro
Do outro lado do olhar...
Ultrapassando a OBSTRUÇÃO
Criada pelo seu passado,
Abrindo o seu coração
Ao que lhe reserva o fado,
Descobre que cedo chega
Ao outro lado da MANHÃ,
Onde reluz o ORVALHO
E nenhuma prece é vã.
E com essa confiança
Recupera a CRIANÇA
Que em tempos foi, e avança
Em direcção à Liberdade
E à Terra da Verdade.
ISABEL e JOSÉ ANTÓNIO
Lisboa 2 de Maio de 2008
(Foto de Isabel)